O sol poente
Vai despedindo lentamente.
O silencio grita por estrelas...
Os poemas vagam docemente
Aguardando a chegada delas.
Os ponteiros se encostam...
A ultima ponta do sol apaga.
Os minutos passam, passam
Abrindo os olhos da lua cega.
Os lagos refletem a viagem
A despedida cadente, suave,
Deixando restias na margem.
O mundo gira, dias,noites rodam.
Os astros jamais morrem,escondem,
Quando de lugar as horas mudam.
27/04/09