*TEMPO NUBLADO*
Olho para o espaço que indeciso
Quer soltar lágrima sobre o telhado
As nuvens pondo em ordem o olhado
Sob o azul do Céu de véu narciso
Oculta da claridade todo esplendor
Numa visão nublada e de saudade
Com domínio que reina autoridade
Encobre o sol ao poeta inspirador
Abro a janela o pensamento viaja
Vejo na distância o teclado inquieto
Das palavras que sevem de amuleto
Como um guardião posto em sentinela
Para sanar um coração em decreto
Deste poeta que admiro e me anela
Sogueira
Quem dera se poeta um dia eu fosse
Para cantar em versos quanto eu quero,
E nisso eu te garanto, sou sincero
Que sonho em tua boca, um gosto doce.
Do amor um guardião, um sentinela,
Trafego entre as estrelas mais distantes,
Bem mais do que pensara outrora e antes
Suprema fantasia se revela
E molda um caminhar bem mais sereno,
No quanto meu desejo se faz pleno,
Palavras já não bastam, são fugazes.
Viver cada momento intensamente,
Cevando com ternura esta semente
Que em versos delicados tu me trazes...
Marcos Loures
Olho para o espaço que indeciso
Quer soltar lágrima sobre o telhado
As nuvens pondo em ordem o olhado
Sob o azul do Céu de véu narciso
Oculta da claridade todo esplendor
Numa visão nublada e de saudade
Com domínio que reina autoridade
Encobre o sol ao poeta inspirador
Abro a janela o pensamento viaja
Vejo na distância o teclado inquieto
Das palavras que sevem de amuleto
Como um guardião posto em sentinela
Para sanar um coração em decreto
Deste poeta que admiro e me anela
Sogueira
Quem dera se poeta um dia eu fosse
Para cantar em versos quanto eu quero,
E nisso eu te garanto, sou sincero
Que sonho em tua boca, um gosto doce.
Do amor um guardião, um sentinela,
Trafego entre as estrelas mais distantes,
Bem mais do que pensara outrora e antes
Suprema fantasia se revela
E molda um caminhar bem mais sereno,
No quanto meu desejo se faz pleno,
Palavras já não bastam, são fugazes.
Viver cada momento intensamente,
Cevando com ternura esta semente
Que em versos delicados tu me trazes...
Marcos Loures