Clamores e Ardores
Desvendam a nudez do silencio.
As pétalas estremecem ao vento.
Flores sussurram ao sol sombrio
sem véus, num sutil doce lamento.
Um mar de secretos e desejos,
aromas de cios na lua cheia ,
acordam melodias, arpejos
nos solitários grãos de areia.
Fios de luz enrolam nas águas,
Na infinita canção de amores.
Tudo é pequeno entre clamores.
As aves beijam cores, sabores ,
abrem asas entre o céu e terra
no rubro verão de ardores.
27/04/2009