NOTURNO

                                                               


Noturno de Chopin, velas e vinho:
Ao frio nos aquece uma lareira.
Desfaz-se o dorso, tua cabeleira
Em minhas mãos, eu fço-te carinho.

O aroma do teu corpo em nosso ninho
Inebria-te assim, nua, inteira...
Entrege-te a mim, de tal maneira,
Que eu te possuo assim...devagarzinho.

O vento frio sopra o amanhecer
E a sonata noturna é triste e densa
Como este sono que ‘inda nos domina.

Eu beijo a mulher que me fascina,
Feliz, adivinhando o que ela pensa...
A virgem que por mim deixou de ser





 
LordHermilioWerther
Enviado por LordHermilioWerther em 26/04/2009
Reeditado em 04/11/2013
Código do texto: T1561083
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