NOTURNO
Noturno de Chopin, velas e vinho:
Ao frio nos aquece uma lareira.
Desfaz-se o dorso, tua cabeleira
Em minhas mãos, eu fço-te carinho.
O aroma do teu corpo em nosso ninho
Inebria-te assim, nua, inteira...
Entrege-te a mim, de tal maneira,
Que eu te possuo assim...devagarzinho.
O vento frio sopra o amanhecer
E a sonata noturna é triste e densa
Como este sono que ‘inda nos domina.
Eu beijo a mulher que me fascina,
Feliz, adivinhando o que ela pensa...
A virgem que por mim deixou de ser
Noturno de Chopin, velas e vinho:
Ao frio nos aquece uma lareira.
Desfaz-se o dorso, tua cabeleira
Em minhas mãos, eu fço-te carinho.
O aroma do teu corpo em nosso ninho
Inebria-te assim, nua, inteira...
Entrege-te a mim, de tal maneira,
Que eu te possuo assim...devagarzinho.
O vento frio sopra o amanhecer
E a sonata noturna é triste e densa
Como este sono que ‘inda nos domina.
Eu beijo a mulher que me fascina,
Feliz, adivinhando o que ela pensa...
A virgem que por mim deixou de ser