SONETO n.65
ÚLTIMO ROMÂNTICO
Vivo, sim, eu sei, em suicídio lento,
a seguir, por lei, atalho contrário.
O idealismo retalho, voluntário -
querer morrer jovem é o meu intento.
A luz, não a vejo em nenhum momento.
Lento, me aventuro feito um corsário,
hoje que me impus um vício ordinário,
em viver o prazer no contra-vento.
No universo, ah como eu me desdobro,
nele o meu Eu voa e mergulha fundo.
e, daquilo que cobro, só eu sobro...
Todo trágico também será belo,
cedo partindo. Vou deixar o mundo
ditar, em sangue, meu próprio libelo.
Silvia Regina Costa Lima e Gil Gaspar
13 de abril de 2009
e 
Obs: É poesia do eu-lírico - inspirada na
segunda geração de poetas romãnticos
- aqueles que namoravam a Morte bem
cedo...
Teacher
Sua excelente contribuição, dentro
de seus conhecimentos literários,
tornou meu soneto certinho conforme
as normas da Poética - um soneto
com as sílabas corretas e coisa e tal.
O resultado é surpreendente -
não, na verdade, é delicioso.
Grata por isto.
Um beijo mais que azul.
Gil
ma reine,
você me fez uma bela surpresa
ao publicar nosso dueto, mas
devo confessar que o mérito é
todo seu; tudo respira você,
a inspiração é toda sua, eu
apenas dei alguns palpites.
Os louros são seus.
Beijos
PRESENTE DE AMIGOS
Professor Edson Gonçalves Ferreira
Lágrimas líricas de Edson para Sílvia Regina
Choro não porque estou triste
Só porque sinto que estou navegando
Até quando, não sei, não sei, não sei
Só sei que enquanto sinto o sangue correr
Enquanto posso traçar com ele versos
Posso rir e chorar até me descabelar à toa
Não me importa que me achem louco
Quero abraçar e beijar todos que encontrar
Enquanto me resta forças para tocar o barco
O barco da minha alma soprada de amor.
Lindo soneto e aí vai um presente.
Beijos
Divinópolis, 25.04.09
ÚLTIMO ROMÂNTICO
Vivo, sim, eu sei, em suicídio lento,
a seguir, por lei, atalho contrário.
O idealismo retalho, voluntário -
querer morrer jovem é o meu intento.
A luz, não a vejo em nenhum momento.
Lento, me aventuro feito um corsário,
hoje que me impus um vício ordinário,
em viver o prazer no contra-vento.
No universo, ah como eu me desdobro,
nele o meu Eu voa e mergulha fundo.
e, daquilo que cobro, só eu sobro...
Todo trágico também será belo,
cedo partindo. Vou deixar o mundo
ditar, em sangue, meu próprio libelo.
Silvia Regina Costa Lima e Gil Gaspar
13 de abril de 2009
e Obs: É poesia do eu-lírico - inspirada na
segunda geração de poetas romãnticos
- aqueles que namoravam a Morte bem
cedo...
Teacher
Sua excelente contribuição, dentro
de seus conhecimentos literários,
tornou meu soneto certinho conforme
as normas da Poética - um soneto
com as sílabas corretas e coisa e tal.
O resultado é surpreendente -
não, na verdade, é delicioso.
Grata por isto.
Um beijo mais que azul.
Gil
ma reine,
você me fez uma bela surpresa
ao publicar nosso dueto, mas
devo confessar que o mérito é
todo seu; tudo respira você,
a inspiração é toda sua, eu
apenas dei alguns palpites.
Os louros são seus.
Beijos
PRESENTE DE AMIGOS
Professor Edson Gonçalves Ferreira
Lágrimas líricas de Edson para Sílvia Regina
Choro não porque estou triste
Só porque sinto que estou navegando
Até quando, não sei, não sei, não sei
Só sei que enquanto sinto o sangue correr
Enquanto posso traçar com ele versos
Posso rir e chorar até me descabelar à toa
Não me importa que me achem louco
Quero abraçar e beijar todos que encontrar
Enquanto me resta forças para tocar o barco
O barco da minha alma soprada de amor.
Lindo soneto e aí vai um presente.
Beijos
Divinópolis, 25.04.09