CONTEMPLAÇÃO


Doce mar, que acalenta minh’alma,
então desgastada pelo tempo,
ao conservar no peito o lamento,
dos dias atribulados sem calma.
 
Este céu azul, que ao olhar traz encanto,
quando vislumbro a estrela cadente.
Vejo-a cair lenta, na minha frente,
contemplativa, a causar-me espanto.
 
Figura moldurada de beleza,
onde não faltam serenas flores,
maravilha  maior da natureza.
 
À noite, a formosa lua encantada,
matiza o céu, enfeita com mil cores,
deleite pra esperar a madrugada.
 
Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 25/04/2009
Reeditado em 25/04/2009
Código do texto: T1559599
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