Extase
Extase
Quantas vezes debruçada à janela,
Contemplo a lua com seu esplendor…
E sinto inveja, por a ver tão bela,
Sorrindo à terra com o seu Amor.
Quem me dera Senhor! Poder também
Sorrir assim, mas infelizmente,
Enquanto a ela todos querem bem,
Eu tenho o desdém de toda a gente.
Pergunto e não me respondem:
Que mal fiz eu? Serei tão pecadora
Que não possam meu pecado perdoar?
Ninguém me ouve e todos se escondem
E eu, prossigo arrastando vida fora,
Meu imperdoável pecado que foi AMAR!