Extase

Extase

Quantas vezes debruçada à janela,

Contemplo a lua com seu esplendor…

E sinto inveja, por a ver tão bela,

Sorrindo à terra com o seu Amor.

Quem me dera Senhor! Poder também

Sorrir assim, mas infelizmente,

Enquanto a ela todos querem bem,

Eu tenho o desdém de toda a gente.

Pergunto e não me respondem:

Que mal fiz eu? Serei tão pecadora

Que não possam meu pecado perdoar?

Ninguém me ouve e todos se escondem

E eu, prossigo arrastando vida fora,

Meu imperdoável pecado que foi AMAR!

xica
Enviado por xica em 25/04/2009
Código do texto: T1558639
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.