Soneto de desespero

Trouxe-te em minhas mãos de cavaleiro

As rédeas com as quais minha vida guio

E os desamores de um passado frio

No meu peito dormente de guerreiro

E ao encontrar-te me rendi ao doce

Que transpira do teu corpo e do teu cântico

E de grosseiro fiz-me mui romântico

E o medo não foi um muro, antes fosse!

E aguardo pelo dia, angustiado

Quando o seu corpo cheirando a jasmim

Descansará em meus braços cansados

E do inverno far-se-á primavera

Quando seus lábios finos de cetim

Selarem-se aos meus lábios de espera

Joao L Terrezo
Enviado por Joao L Terrezo em 25/04/2009
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