ASSIM SOMOS...
Na beira de um lindo lago,
Certa vêz, bém observávamos
Uma fôlha de árvore caída
Sôbre o espelho dágua límpida...
E essa fôlha, em equilíbrio,
Água abaixo descia, a pensar
No incógnito que à aguardava
Por interromper seu percurso nítido...
Assim somos, nós dois, que tal,
Em equilíbrio deslizamos, ávidos,
Sôbre o espelho do amor áureo...
E, tal qual a fôlha da árvore,
Seguimos o curso de percurso, aptos,
E, que de incógnitas seremos salvos...