SONETO INOCENTE

Dê-me sua mão, vamos sair por aí

Sem eira nem beira, sem direção;

Gozar a liberdade, viver a emoção

Que o mundo oferece com frenesi.

Dê-me sua mão, vamos sair por aí,

Fugir do estresse e da poluição;

De gente invejosa, qualquer tititi

Que contamina a alma e o coração.

Dê-me sua mão, sinta a alegria.

Vamos viver paixão e fantasia

Antes que a dor nos tire o alvará.

Dê-me sua mão, dê-me com amor.

Vamos viver num mundo sem rancor

Cantando o inocente la-ra-ri-la-ra.