SONETO N. 64


ASA PARTIDA

O caos na minha Alma se instala,
removendo-me a calma aparente,
e, por mais que eu lute (e tente) -
sinto que me empurra numa vala.

A dor, que vem, logo avulta...exala,
qual angústia incolor/transparente.
Será que você não vê...e nem sente,
que fico fria feito um luar de opala?

Meu Ser navega por outras plagas,
qual uma barca cativa (ali à deriva)
buscando emergir das duras vagas.

Minha saga é interna - e escondida:
sofro/morro, porém eu ressurjo viva,
ainda que como anjo de asa partida!


Silvia Regina Costa Lima
21 de abril de 2009




Obs: Apenas poesia do eu-lírico

SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 22/04/2009
Reeditado em 22/04/2009
Código do texto: T1553971
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.