Sob o sol...
Saudável como tudo sob o sol
Muitos seres dispostos a viver
Nesta crosta de terra para ser
Uma vez mais do cego o seu farol,
Que tateia e usa o faro no caminho,
E se encontra por caso aleatório,
E feliz, sem delírio sensório,
Chega bem ao destino de mansinho.
E ao chegar cumprimenta aos passantes
E faz mimos aos donos da estalagem,
E bem vindo se senta junto ao povo,
Como sempre está bem com os viventes,
Sempre junto aprecia a tal paisagem
Pois é certo sob’o sol, nada de novo.