CUPIDO MALVADO
Por Rosa Regis
Em 27/01/2000 - a caminho do Jerimum/PB
Não sei por que ainda espero tanto
que, ainda um dia, cruzes meu caminho
se tu te fostes sem nem ligar meu pranto;
sem te importares em me deixar sozinho.
Partiste, pois, sem ligar pra minha dor,
pro meu amor que, sem temor, te dei
e, só, fiquei! num mar de amargor
que o desamor da minha vida fez.
É que o amor não sabe escolher
a quem amar mas, simplesmente ama
sem nem saber sé é correspondido.
Envolve-se, pois, na sua própria trama!
E, descuidado, vê-se arremetido
Nos braços do cupido que o faz sofrer