CIÚME E CULPA
Como eu faço para alguém que gosto
gostar de mim? Digo que a amo? Que a desejo?
Para ela não correr, não negar um beijo,
seduzindo que sou anjo e não o oposto?
Não usarei o amor como instrumento
De manipulação! Quer me amar que ame!
A dor de não ser amando não me consome
Tudo é ilusão do frágil momento!
A perda o ciúme e a culpa controla os atos
Não consigo um frutífero diálogo
Só te ouço e dessa voz já estou farto!
Ouça-me neste desespero que trago
Não recorrendo as emoções negativas
A solidão das faculdades inventivas!