Cheia de dilemas !
Cheia de dilemas !
Tinhas o coração deserto e sem amor
Não entrava em ti o sol da afeição
Sombras habitavam o teu coração
Cheia de dilemas. Talento sem valor
Apenas o horrendo! sonhos ! ilusões...
Não havia em ti a áurea salutar
Expressão do nada, harpa sem tocar
Até que o amor um dia ateou paixões
Com lhaneza e distinção ecoa o brado
Que a graça e o talento do amor inspira
Como boninas que florescem no prado
Teus caminhos tomam forma e consciência
Suaves fulgentes, onde o amor suspira
Qual jardim matizado de hortênsia
São Paulo, 16/04/2009
Armando A. C. Garcia
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