EIS QUE SURGE AÇUCENA
Um dia, passeando pelo jardim,
Presenciei uma cena, que horror,
Duas flores brigando pelo amor
Do formoso e elegante Jasmim.
A Rosa, em prantos sem fim,
Com a Margarida pelo chão rolava,
E esta, por sua vez, gritava
Que as coisas não ficariam assim...
Coisa horrível! Baixaria total!
Porém, tudo aquilo teve um final
Quando...eis que surgiu outra flor em cena.
O Jasmim, ignorando e sem dar prosa
À Margarida e tampouco à Rosa,
De braços dados passeava com Açucena.