MEU BOM COMPANHEIRO

Não são poucas as vezes que eu tropeço,

Nem pequenas as pedras do caminho.

Mas tenho a proteção de que careço;

Na caminhada, nunca vou sozinho.

De meu bom companheiro eu me avizinho;

Seguindo-lhe as pegadas, indefesso,

Meus passos firmo, meu andar alinho,

Porque seu sangue já pagou meu preço.

A carne é fraca, a força humana frouxa;

Se fico só, nas ardilosas garras

De satanás eu caio como um trouxa.

Preciso de Jesus, do seu poder,

Ele é quem me libera das amarras,

Só nele há vida, e o gosto de viver.

Raymundo de Salles Brasil
Enviado por Raymundo de Salles Brasil em 11/05/2006
Reeditado em 07/09/2006
Código do texto: T154094