BRILHO DO AMOR (soneto)
Não deixe se ofuscar o seu olhar brilhante...
Destemperos da vida? Agruras inesperadas?
Não tem mais o par que lhe seria constante?
Ficaram duas as quatro mãos entrelaçadas?
Mira ao longe o luar! Tira o jeito anuviado...
Planos se nublaram quando eram para raiar?
Futuro radioso não veio... Tudo é passado!
Para que ficar à janela, se ele não vai voltar?
Não sonhe que tudo não passe de pesadelo...
Porta baterá diferente, outros passos no corredor...
Outro modo de carinho ou desmanchar de cabelo...
Importa é a volta do brilho num sorrir irradiante...
O brilho que ofusca e envolve quando se tem amor...
Deixe-o retornar aos olhos, seja por um instante...
Não deixe se ofuscar o seu olhar brilhante...
Destemperos da vida? Agruras inesperadas?
Não tem mais o par que lhe seria constante?
Ficaram duas as quatro mãos entrelaçadas?
Mira ao longe o luar! Tira o jeito anuviado...
Planos se nublaram quando eram para raiar?
Futuro radioso não veio... Tudo é passado!
Para que ficar à janela, se ele não vai voltar?
Não sonhe que tudo não passe de pesadelo...
Porta baterá diferente, outros passos no corredor...
Outro modo de carinho ou desmanchar de cabelo...
Importa é a volta do brilho num sorrir irradiante...
O brilho que ofusca e envolve quando se tem amor...
Deixe-o retornar aos olhos, seja por um instante...