DESCRENÇA
Onde andas não sei minha vida,
ja não tenho olhos pra te ver,
és a sincope do meu padecer,
portanto, a ex alegria perdida!
Não sei em que jardins está florida,
a flor que me fez um dia crer,
que ao meu intimo retroceder,
voltasse à alegria vivida!
Sei o lépido passar do tempo fugaz,
sei das nuvens que a vida traz,
sei das tuas marcas em meu jardim!
Não sei neste tempo acreditar,
não sei porque devo amar,
não sei porque devo ve-la em mim!