MEDITAÇÃO


Parecem estrelas o que meus olhos vêem,
Parece música o som daquela voz,
Porém entre o sonho e a realidade estamos sós
E entre a saudade e a distância quase nada tem.

Eu fico a meditar sobre o meu tempo
E sem resposta às minhas perguntas
Deixo cair à máscara nas lacunas
Aonde ninguém buscará o que eu não tenho.

Entre cantos e soluços me desfaço
Buscando não incomodar ninguém
Venho do sonho sem estardalhaço.

Tentar viver com o que me convém
Levando quando canto meu abraço,
Buscando um abraço de alguém.

Brasília, DF
Registrado na Biblioteca Nacional