OITAVA ROSA DE SAROM

OITAVA ROSA DE SAROM

É preciso enxergar com a visão da aurora

os canteiros de luz nos olhos da alvorada

e crer que as rosas estão lá antes da hora

como servas das antecâmaras da amada.

É preciso convir que não existe o outrora

que rosas sempre têm a brisa perfumada

no topo do futuro que foi sempre o agora

como o êxtase da primavera despertada.

Rosas são infinitas como é a minha fome

do amor eterno que me vive tão profundo

que já nem pode me deixar sem padecer.

Eu vivo pela dor que meu amor consome

na luz de minhas rosas únicas no mundo

que me resgatarão da morte se morrer...

Afonso Estebanez

Afonso Estebanez
Enviado por Afonso Estebanez em 12/04/2009
Código do texto: T1536013
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