Fantasmas
 
Meus fantasmas brincam comigo,
Me envolvem em jogos impensáveis,
Criando-me labirintos intermináveis
Que escapar eu não consigo.
 
E no grito a voz me falta
E ouço o derradeiro pio
Da coruja negra que ninguém viu.
Brincam comigo meus fantasmas.
 
Mas tento incessantemente
Me libertar destes fantasmas
Que povoam minha mente.
 
E se livrar-me deles não consigo
Voltam à noite meus fantasmas
E voltam a brincar comigo.
Fábio Codogno
Enviado por Fábio Codogno em 11/04/2009
Código do texto: T1534511
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