Soneto do Esperanto

Eu a leio em cada gesto seu

Sei que é jura, quando apenas prometeu

Que é um sorriso, ainda que o pesar insiste

em mudar sua tristeza, quando a alegria existe

Eu a decodifico em todos seus códigos

Em decifrá-la eu me faço pródigo

Me coloco a sentir saudades

Antes de partir, sua ida minha alma invade

Todas suas divisões, entendo como soma

eu a entendo em todos idiomas

eu a vejo através do avesso

Sei quando nosso fim é o começo

Diga que me ama outra vez:

seja em latim, em aramaico...ou portugês

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 11/04/2009
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