Não importa onde...
Uma poesia sempre em mim acorda
com violinos, silêncios enternecidos ,
como fosse um belo conto de fada ,
de príncipes, castelos adormecidos.
Não são sonhos,ilusões ou quimeras ,
são versos que brotam primaveras.
Quem sabe, pensamentos noutras eras
perdidos nos ventos, relógios sem horas.
É como uma voz que vem de tão longe.
Sinto-me com asas nos séculos que se foram,
cismo de conhecer este o mundo que me foge.
Quando minha alma do corpo liberta ,
dorme, viaja , rompe mil fronteiras ,
portas abre, não sei onde, pouco importa.
10/09/2009