Não importa onde...

Uma poesia sempre em mim acorda

com violinos, silêncios enternecidos ,

como fosse um belo conto de fada ,

de príncipes, castelos adormecidos.

Não são sonhos,ilusões ou quimeras ,

são versos que brotam primaveras.

Quem sabe, pensamentos noutras eras

perdidos nos ventos, relógios sem horas.

É como uma voz que vem de tão longe.

Sinto-me com asas nos séculos que se foram,

cismo de conhecer este o mundo que me foge.

Quando minha alma do corpo liberta ,

dorme, viaja , rompe mil fronteiras ,

portas abre, não sei onde, pouco importa.

10/09/2009

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 10/04/2009
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