Voracidade
Quero mamar, me dá o peito, outra vez,
Senão vou chorar, lágrima sentida,
Vou gritar outra vez, na minha vida,
até ter o teu néctar, tua altivez.
Mais uma vez sorrir eu vou, talvez,
Se conseguir acesso a tua ermida,
Sabendo estar guardando, tu a comida,
Nas pernas e nos seios, vai avidez.
Mas então retrocedo estafermo,
Sou um estranho no mundo todo enfermo,
Não há mais segurança nem estima,
E da dor não serei outro estafeta
Leva e trás de noticias lá de cima,
Se não posso mamar, vou de chupeta.