“Desencanto”
numa gaiola,ouvi cantar, uma avezinha
como dissesse, nas notas a lamentar...
por eu cantar,me prenderam, nesta casinha
e hoje o meu canto,é o meu jeito de chorar
o coração, de quem se “acha”,dele o dono
e sem piedade,o privou,pra sempre de voar...
é incapaz,de compreender, tal sofrimento
pois não conhece,o sublime, dom de amar
por qual razão,prender-se-á,tão lindo canto
se em liberdade,o som mais lindo, faz soar
alma bandida,que não ouve, a dor do pranto
razão que faz,seu peito triste,hoje trinar
por certo este,“humano ser”,em desencanto
em outro mundo,ou ainda neste,irá pagar...
numa gaiola,ouvi cantar, uma avezinha
como dissesse, nas notas a lamentar...
por eu cantar,me prenderam, nesta casinha
e hoje o meu canto,é o meu jeito de chorar
o coração, de quem se “acha”,dele o dono
e sem piedade,o privou,pra sempre de voar...
é incapaz,de compreender, tal sofrimento
pois não conhece,o sublime, dom de amar
por qual razão,prender-se-á,tão lindo canto
se em liberdade,o som mais lindo, faz soar
alma bandida,que não ouve, a dor do pranto
razão que faz,seu peito triste,hoje trinar
por certo este,“humano ser”,em desencanto
em outro mundo,ou ainda neste,irá pagar...