Retalhos de vida.

Autor: Daniel Fiúza

04/03/2005

Vejo os meus pedaços no tempo espalhados

O meu sofrimento amoroso deixa pista

No amor e sofrer fragmentos despedaçados

São metáforas nebulosas de altruísta.

O peso dos queixumes, sonhos destacados!

A transcendente vida imita um alquimista

No empirismo, vereditos desencontrados!

Do destino lacônico e impressionista.

Ócio do metabolismo sentimental

Na parca esperança purista e abstrata

Nas fendas e abismos do flerte existencial,

Periclitando na paixão que desacata

Ardendo à alma no clamor paradoxal

Arranca o amor e impiedosamente mata.