Encontro Clandestino
Encontro Clandestino
Galopando velozmente no silêncio da noite
Meu pensamento ultrapassa qualquer fronteira
Buscando sôfrega seus beijos como doce açoite
E carícias que desconhecem limites e barreiras.
Uma cabana rústica é abrigo improvisado e valioso
Testemunha muda de um encontro clandestino
Os minutos deste passeio num tempo roubado é precioso
Corrida louca desafiando impunemente o destino.
Mãos atrevidas espalham na pele um desejo violento
Transforma o sangue em fogo ardente, sem paz
Misturando suor e saliva o paraíso chega lento...
Ah! Em seus braços meu corpo treme de paixão
Sem reservas o amor acontece e facilmente satisfaz
Tão longe da realidade e sorrateiro em minha imaginação.
Norma Bárbara