FLOR CAÍDA
À noite. A flor branca na calçada caída.
Gelada. As gotas refletem as luzes. Molhada.
Seria sereno ou seriam lágrimas? Deixada,
Perdida, jogada ou esquecida?
Promessa, promessa e mais promessa...
Detesta, detesta e assim na testa,
Escrita, detesta, detesta assim atesta,
Depressa, depressa mais que depressa...
A vida colhida. A dor que não cessa. Não merecera.
Ali encolhida, no frio da madrugada. Desabrochada.
Alma tolhida. Alva ainda, como nascera.
Confessa, confessa. Que acontecera?
Sem pressa, sem pressa. Sossegada.
Coloco-a na lapela, como se me pertencera.
DRAKKAR
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