Pedras da Paixão
Pedras da Paixão
Eu sou as lágrimas que escorres em tua face
Sou o sentimento, que tu desprezaste em ter
A corrente que prendias em teu enlace...
O amor que era de tua vida a razão de viver...
Eu sou a solidão que agora sofre o teu ser
Sou o semblante que não consegues o disfarce
Da tua angustia estrema, que há fronte nasce
Quanto sofres a tua alma, que a si vê padecer...
Eu sou o desejo que tinha em ti a virtude...
Encher de afeto e ternura a tua noite, lasciva
De sonhos eternos, que morreu sensitiva.
Eu sou a terna paixão, que tu tinhas viva...
A afeição que em ti padeceu... bronca e rude
Petrificada por teu coração, de plena juventude.
(Dolandmay)