Soneto: O Ciumes de Hélio
Sem muito alarde
Ela chegou à tarde
Sem pudor, com ou sem aceite
Já nos quisemos à noite
Lembro-me, que não houve discrição
Nos amamos, sem os guias de Platão
Tudo foi ignorado, a madrugada era coisa vã
Sem Crono não haveria a manhã
O dia nos encontrou fatigados
Mas ainda entrelaçados
Da janela, o sol rompia as frestas
Nos espiava com inveja
Ele que luz e calor despeja
Aquela noite nos fez seresta