Soneto: O Ciumes de Hélio

Sem muito alarde

Ela chegou à tarde

Sem pudor, com ou sem aceite

Já nos quisemos à noite

Lembro-me, que não houve discrição

Nos amamos, sem os guias de Platão

Tudo foi ignorado, a madrugada era coisa vã

Sem Crono não haveria a manhã

O dia nos encontrou fatigados

Mas ainda entrelaçados

Da janela, o sol rompia as frestas

Nos espiava com inveja

Ele que luz e calor despeja

Aquela noite nos fez seresta

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 29/03/2009
Reeditado em 29/03/2009
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