*TENHO SEDE*

Tenho sede da palavra que liberta
Da fonte de água que a vida purifica
Dos rincões que ao mundo em vã oferta
A força e poder o povo glorifica

Minha sede está ativa nas alvoradas
No principiar da existência faminta
Qual falência no vazio em concordatas
Requer uma porção de sede canina

Qual  leito raso carente de água pura
Mão pedinte, sequiosa que estendida
E Procura abrir na multidão um espaço

Sou sedenta de um mundo com abraço
De ideais, que faz da mente estandarte
Tenho sede de amor, de verdade, de arte

Mote da poesia *On-line*

 
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 28/03/2009
Reeditado em 21/11/2018
Código do texto: T1510880
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