BEGIN
(Para a amiga Sília Moan)
Quando os primeiros feixes de luz
Cortam o céu adocicado da aurora
É sinal de que a noite de outrora
Deu lugar ao sol, que esplêndido reluz.
Nasce o dia, e o som acariciador
Do gorjear dos pássaros se confunde
Com os sons do Universo ao Meu Redor...
Todas as essências em excesso e amiúde
Emanam o cheiro do recomeço.
Com lápis, papel e um café na mão
Ouço a tênue melodia da canção
De um Infinito Particular num tempo suspenso.
E assim, como uma tormenta discreta,
O alvorecer abre espaço para o dia
Nascendo com ele também a poesia
Despertando para a vida o Ser Magia, o Ser Poeta.