Essa que eu hei de amar um dia...
Essa que eu hei de amar um dia
com um amor profundo e terno,
será talvez o meu inferno,
ou o meu céu de alegria.
Não ficarei como o príncipe da poesia
à espera do amor num calmo inverno.
E tão absorto, nessa utopia
a rabiscar alguns versos no caderno.
Irei amá-la com todo meu amor,
com tal paixão e zelo
e com todo meu desvelo.
Seremos um do outro com fervor,
com ternura e todo anelo,
nesse mundo encantador.
(à memória de Guilherme de Almeida, que como Bilac
também recebeu a honraria de “Príncipe dos Poetas Brasileiros”)
(Tela"La Promenade", de Pierre Auguste Renoir, 1870)
Vinhedo, 23 de março de 2009.
Essa que eu hei de amar um dia
com um amor profundo e terno,
será talvez o meu inferno,
ou o meu céu de alegria.
Não ficarei como o príncipe da poesia
à espera do amor num calmo inverno.
E tão absorto, nessa utopia
a rabiscar alguns versos no caderno.
Irei amá-la com todo meu amor,
com tal paixão e zelo
e com todo meu desvelo.
Seremos um do outro com fervor,
com ternura e todo anelo,
nesse mundo encantador.
(à memória de Guilherme de Almeida, que como Bilac
também recebeu a honraria de “Príncipe dos Poetas Brasileiros”)
(Tela"La Promenade", de Pierre Auguste Renoir, 1870)
Vinhedo, 23 de março de 2009.