Pegadas
Gera fácil, no ventre o soneto,
Mas não dorme na curva da estrada
E nem olha debaixo da cama;
Não propaga a verdade e nem chia...
Foi escravo, nas brigas cruéis;
Nas arenas, seu corpo lustroso
Desconhece a derrota e feliz
Picha muros e prédios bem altos...
Cria as crias de si, sem cuidado;
Já cariado, quem sabe sorri
Quando a Lua acidenta em meu céu.
Escarcéu, as gaivotas na praia;
Molho a saia na espuma do mar,
Mas não sobram de mim as pegadas.
Gera fácil, no ventre o soneto,
Mas não dorme na curva da estrada
E nem olha debaixo da cama;
Não propaga a verdade e nem chia...
Foi escravo, nas brigas cruéis;
Nas arenas, seu corpo lustroso
Desconhece a derrota e feliz
Picha muros e prédios bem altos...
Cria as crias de si, sem cuidado;
Já cariado, quem sabe sorri
Quando a Lua acidenta em meu céu.
Escarcéu, as gaivotas na praia;
Molho a saia na espuma do mar,
Mas não sobram de mim as pegadas.
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