UM POETA À TUA PORTA
À tua porta bate a mão discreta
de quem do tempo não repara a hora,
sem saber se madruga a luz d’aurora
ou se o ocaso aos poucos se completa.
Quem bate à tua porta é um poeta,
um poeta esquecido da demora,
deixando o ontem para ser agora,
um agora sem rumos e sem meta.
Timoneiro de vagas tormentosas,
de poucas falas e de poucas prosas,
advindo de amores adversos,
ele vem dos meus sonhos controversos,
com braçadas de flores dos seus versos,
beijando abraços e abraçando rosas!
Odir, de passagem
Interação de Nathanpoeta:
O POETA É INSISTENTE
Quantas vezes o poeta bate à porta da poesia
e ela, tão faceira, como um vulto se esconde!
Não sei se com medo, porém muito arredia,
por mais que a queiramos, assim mesmo ela some.
O abnegado poeta, que é leal e persistente,
não recua de porta, mesmo que ela não venha.
Continua ali batendo até se tornar comovente,
fazendo a poesia sair de sua brenha.
De tanto insistir, a difícil poesia então cede.
Vem e abre-lhe a porta, e um trago oferece,
e o poeta, alegremente, todo o seu néctar bebe.
Sai dali mui fascinado e em muitos sonhos imersos.
Vai debruçar-se feliz sobre o próprio universo
Para compor poemas e dar rima aos seus versos.
Enviado por Nathanpoeta em 23/03/2009 19:53
À tua porta bate a mão discreta
de quem do tempo não repara a hora,
sem saber se madruga a luz d’aurora
ou se o ocaso aos poucos se completa.
Quem bate à tua porta é um poeta,
um poeta esquecido da demora,
deixando o ontem para ser agora,
um agora sem rumos e sem meta.
Timoneiro de vagas tormentosas,
de poucas falas e de poucas prosas,
advindo de amores adversos,
ele vem dos meus sonhos controversos,
com braçadas de flores dos seus versos,
beijando abraços e abraçando rosas!
Odir, de passagem
Interação de Nathanpoeta:
O POETA É INSISTENTE
Quantas vezes o poeta bate à porta da poesia
e ela, tão faceira, como um vulto se esconde!
Não sei se com medo, porém muito arredia,
por mais que a queiramos, assim mesmo ela some.
O abnegado poeta, que é leal e persistente,
não recua de porta, mesmo que ela não venha.
Continua ali batendo até se tornar comovente,
fazendo a poesia sair de sua brenha.
De tanto insistir, a difícil poesia então cede.
Vem e abre-lhe a porta, e um trago oferece,
e o poeta, alegremente, todo o seu néctar bebe.
Sai dali mui fascinado e em muitos sonhos imersos.
Vai debruçar-se feliz sobre o próprio universo
Para compor poemas e dar rima aos seus versos.
Enviado por Nathanpoeta em 23/03/2009 19:53