Soneto Fora de luxo
Deixei a vaidade fora do meu circuito
Não quero ser escrava da imagem
nâo sou rei nem ando de carruagem
Nem nunca foi esse o meu intuito
Sou muito mais que isso, eu sou gente
Sou livre, não obedeço a padrões
Despi-me de luxos e ostentações
Para mim prevalece o poder da mente
Deixei há muito de ser convencida
na minha alma encontrei guarida
e vivo em função da sua luz
Percorro, calmamente, o meu caminho
Procuro a todos dar o meu carinho
e encontro-me na minha paz fora de luxo