Utopia
Utopia
No caminho da vida inteira, colhi flores...
No caminho do amor, feri-me no espinho
Do mais cerne coração que era meu ninho
E que a mim prometia... todos os amores.
Que era um amor, uma paixão sem dores
Que era uma vida, entre rosas e vinho...
Mas a minh’alma deixou, triste e sozinho
No preto e no branco – quase sem cores...
Momentos d’alma que fiquei na solidão
Por um ser ambíguo que dizia me amar...
Mas tudo era engano, tudo era ilusão!
Como após o inverno a rosa volta a brilhar...
Nova, linda e celeste, saindo da escuridão...
Sangüíneo, vivo e ardente, voltarei a sonhar!
(Dolandmay)