SONETO NÚMERO 8
Do pai para a filha que emigrou da Ilha da Madeira
para o Brasil
Nesta hora, não presencio tua mão e teu aceno,
A tua imagem existirá sempre em mim.
E também teu toque leve, doce e ameno,
A tomar-me às mãos, teu cheiro de jasmim.
A vida fez os momentos que estiveras
Próxima à bênção que pedias ao me ver,
E assim a fiz valer de fé, vera deveras,
Por luz divina, ser teu pai foi um dever.
E sei que os filhos são os filhos do espírito,
Metidos dentro dessa humana carcaça
Que o fadar faz válido, e limpo, e lírico.
Sei que dentro de ti deixei minha raça,
De calos, do suor, o trabalho e o mérito,
Que em ti construístes só pureza e graça.
História da imigração da família Rodrigues da Ilha da Madeira para o Brasil
Do pai para a filha que emigrou da Ilha da Madeira
para o Brasil
Nesta hora, não presencio tua mão e teu aceno,
A tua imagem existirá sempre em mim.
E também teu toque leve, doce e ameno,
A tomar-me às mãos, teu cheiro de jasmim.
A vida fez os momentos que estiveras
Próxima à bênção que pedias ao me ver,
E assim a fiz valer de fé, vera deveras,
Por luz divina, ser teu pai foi um dever.
E sei que os filhos são os filhos do espírito,
Metidos dentro dessa humana carcaça
Que o fadar faz válido, e limpo, e lírico.
Sei que dentro de ti deixei minha raça,
De calos, do suor, o trabalho e o mérito,
Que em ti construístes só pureza e graça.
História da imigração da família Rodrigues da Ilha da Madeira para o Brasil