POEMIA
POEMIA
Observo quando e como escreves versos
percorrendo as veredas dos teus sonhos...
Contemplo aos teus segredos submersos
a alma envolta em tempos mais risonhos.
Tu reencontras teus sonhos já dispersos
no ofício de encontrar os que tristonhos
perderam-se no tempo entre os reversos
dos anos e os encantos de entressonhos.
Chão de estrelas, teu céu de devaneios!
Tu caminhas, poeta, aos fins dos meios
entre as safras de amor e não de penas...
Em versos te devolvo a oferta e os dias
e flores que me deste o amor e a poesia
dos versos que compõem meus poemas...
Afonso Estebanez