Escultor
Desenhei meu ideal em um soneto
Vestido de sorte, de fé e um amuleto
De rimas montei seus seios
e de ritmo, os seus meneios
Incertos, variando com a inspiração
Defini um volúvel coração
Um mapa que encontros indica
Aonde eu vou, onde vc fica
Uma mulher carregada de malicia
que todos meus quereres alicia
que toda de mim há de ser
Submeta-se ao meu cinzel
Vista-se de ideal, em meu papel
Assim devaneios em verdade, há de se converter