MAR DE AMOR
Doce luar banhando o mar
Que sua graça o encantara.
Agora na escuridão do sol,
Posto que o dia a luz devorara.
Inda que insano estivesse
Inda que estabanado fosse
No quebrar do crepúsculo seu leito
No final do ouro doce do pôr-se
Não esqueceria sua visão de deusa
Inebriado por lhe rever
Ficando tonto num rodopiar
Procurou um acalanto na noite
Da tarefa comprida do mundo rodar
E de lhe amar desde o amanhecer.
Salvador, 20/03/09
Barret