DE NOVO... E DE NOVO...


 
Encanta sentir-te, pulsante, entre as pernas
A pele úmida e o compasso do coração
Dissipando do eu o vestígio da razão
Ao sugar-me os seios em mil formas ternas!
 
Pois, a mim legaste lembranças eternas
Muito além de qualquer lógica ou da paixão!
Foste a transcendência da mais pura emoção
Exaltando-me o corpo e as virtudes internas!
 
Amo-te! Em lampejos de fugazes quimeras
Tão inocente e adoravelmente leviana!
Acossa-me qual ensandecida profana
 
A esperar-te, solitária, por longas eras!
Dominados, libertos... somente feras
Bebendo a fome que da alma se faz dona!