OH! VIDA!
Vidinha tonta sem sonhos desliza
Doida a galopar horas indomáveis,
A seguir velhos rumos e onde pisa
Deixa laços nos rastros incontáveis.
Sinos dobram as esquinas sob a brisa
Das ilusões perdidas e inefáveis...
E nos olhos a alegria agoniza
A escorrer em mil prantos infindáveis.
O brilho da saudade entardecida
Chicoteia o céu impunemente,
No crepúsculo, triste luz perdida...
Segue longe a esperança empedernida
Carregando seu fardo inutilmente
- Tão surda se fazendo a ti... Oh! Vida!
Vidinha tonta sem sonhos desliza
Doida a galopar horas indomáveis,
A seguir velhos rumos e onde pisa
Deixa laços nos rastros incontáveis.
Sinos dobram as esquinas sob a brisa
Das ilusões perdidas e inefáveis...
E nos olhos a alegria agoniza
A escorrer em mil prantos infindáveis.
O brilho da saudade entardecida
Chicoteia o céu impunemente,
No crepúsculo, triste luz perdida...
Segue longe a esperança empedernida
Carregando seu fardo inutilmente
- Tão surda se fazendo a ti... Oh! Vida!