POR-DO-SOL

PÔR-DO-SOL

Aquela esferazinha vai crescendo,

Quando ela se aproxima do horizonte,

Tingindo o céu de ruge sobre o monte.

E bem devagarinho vai descendo...

Os meus olhos já não estão doendo

Ao fixarem o sol, do alto da ponte.

Não necessito que ninguém me conte,

Sobre o mistério que ora estou vendo.

Nasce no Oriente cada manhã,

Morre no Ocidente ao entardecer.

Coaraci de ouro que nos deu Tupã.

Não havendo sol, como iria ser?

Aquela noite eterna, sem manhã.

Com o pôr do sol, doce anoitecer...

Maria do Céo Corrêa
Enviado por Maria do Céo Corrêa em 15/03/2009
Reeditado em 30/08/2010
Código do texto: T1487913
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