Soneto número 7
A Despedida da Imigrante
Está nas escrituras: a lei mosaica,
Vinda pela mão divina no Sinai,
Na quarta linha, longe de leiga ou laica,
A honra que dá o filho à mãe e ao pai.
Na pobre casa que à vida fundeava,
De fé e prece, e da tomada bênção à mão,
Do rogo silencioso que sentia e amava,
A providência garantia a refeição.
E no sal da lágrima de fé e esperança,
Fiz-me mais forte que a força nossa unida,
E nem sei como, deixei a vida da criança,
E não tive sonho algum a dar guarida,
Brotou coragem, minha única aliança,
Não encontrada para ao pai dar despedida...
Este soneto é o sétimo da série que visa mostrar a imigração lusa e madeirense para o Brasil. Este trabalho é conjunto com Jorge Rodrigues (telas) e com Deborah Scholnic ( multimedia ).
A Despedida da Imigrante
Está nas escrituras: a lei mosaica,
Vinda pela mão divina no Sinai,
Na quarta linha, longe de leiga ou laica,
A honra que dá o filho à mãe e ao pai.
Na pobre casa que à vida fundeava,
De fé e prece, e da tomada bênção à mão,
Do rogo silencioso que sentia e amava,
A providência garantia a refeição.
E no sal da lágrima de fé e esperança,
Fiz-me mais forte que a força nossa unida,
E nem sei como, deixei a vida da criança,
E não tive sonho algum a dar guarida,
Brotou coragem, minha única aliança,
Não encontrada para ao pai dar despedida...
Este soneto é o sétimo da série que visa mostrar a imigração lusa e madeirense para o Brasil. Este trabalho é conjunto com Jorge Rodrigues (telas) e com Deborah Scholnic ( multimedia ).