Mocidade
“Espanto o cinza-escuro da saudade
e volto a ter o ardor da mocidade.”
(Lisieux Souza, “Tempestade”)
Espanto o cinza-escuro da saudade
e lembro os meus brinquedos de criança
enquanto invento os passos de uma dança
e vou usufruindo a minha idade.
Espanto, mas me apego como posso
ao tempo que passou e já não volta.
Eu vivo essa ilusão. Não há revolta.
Em meu semblante outro sorriso esboço.
As cenas vão passando em minha mente
enquanto eu vou cantando uma canção
que eu aprendi em muito tenra idade.
Isso me traz de volta, de repente,
um outro mundo, um mundo de emoção,
e volto a ter o ardor da mocidade.
“Espanto o cinza-escuro da saudade
e volto a ter o ardor da mocidade.”
(Lisieux Souza, “Tempestade”)
Espanto o cinza-escuro da saudade
e lembro os meus brinquedos de criança
enquanto invento os passos de uma dança
e vou usufruindo a minha idade.
Espanto, mas me apego como posso
ao tempo que passou e já não volta.
Eu vivo essa ilusão. Não há revolta.
Em meu semblante outro sorriso esboço.
As cenas vão passando em minha mente
enquanto eu vou cantando uma canção
que eu aprendi em muito tenra idade.
Isso me traz de volta, de repente,
um outro mundo, um mundo de emoção,
e volto a ter o ardor da mocidade.