Soneto do canalha infiel
Baseado em Vinícius de Moraes, e o soneto 74 de Camões...
Boemia é uma festa que se participa sem se ver
É balada que dura e não se sente
É um ecstasy descontente
É o busão que passa sem ninguém perceber
Quero freqüentá-lo em cada bão momento
E em bombeirinho hei de me espalhar num canto
E beber meu vinho tropeçar no ranço
E a ti não chifrar, em meu tormento
Ah, e quanto mais tarde no bar me procure
Da lei do psiu, angústia de quem bebe
Cirrose, angústia de quem morre
Eu possa dizer dos amigos que tive no posto,
que sejam eternos
Enquanto bebam