LEMBRANÇAS
As brasas que o amor acende em nós
não se apagam, jamais, num balde d’água.
A imagem some, permanece a voz.
Falta o sorriso, recrudesce a mágoa.
Surgem lembranças, quando estamos sós.
Momentos de prazer, tempo de frágua.
Somos rios vazantes noutra foz,
que nunca mais na mesma foz deságua...
O amor que se sente desamado
e, mesmo assim, em seu contar persiste,
de vez em quando volta a ser lembrado.
Em esquecer o amor se alguém insiste,
ele se esconde e passa a ser passado,
vira saudade, que nos deixa triste...
Odir, de passagem
As brasas que o amor acende em nós
não se apagam, jamais, num balde d’água.
A imagem some, permanece a voz.
Falta o sorriso, recrudesce a mágoa.
Surgem lembranças, quando estamos sós.
Momentos de prazer, tempo de frágua.
Somos rios vazantes noutra foz,
que nunca mais na mesma foz deságua...
O amor que se sente desamado
e, mesmo assim, em seu contar persiste,
de vez em quando volta a ser lembrado.
Em esquecer o amor se alguém insiste,
ele se esconde e passa a ser passado,
vira saudade, que nos deixa triste...
Odir, de passagem