NINGUÉM É DE NINGUÉM!
Amei-te o quanto pude e, no entanto,
Não consegui fazer-te entender
A dimensão e força de um querer,
A dor, expressa em meu próprio canto!
Vieste a mim, como um sacrossanto
Enigma, do qual quisera ter
A chave que pudesse resolver
O teu incompreensível desencanto!
Ninguém é de ninguém – sábio ditado
Conquanto eu o tenha decifrado,
Senti-me prisioneira da impotência
Em apelar a minha consciência
Que fosse libertar-me, com urgência,
Das dores de um amor dilacerado!
Amei-te o quanto pude e, no entanto,
Não consegui fazer-te entender
A dimensão e força de um querer,
A dor, expressa em meu próprio canto!
Vieste a mim, como um sacrossanto
Enigma, do qual quisera ter
A chave que pudesse resolver
O teu incompreensível desencanto!
Ninguém é de ninguém – sábio ditado
Conquanto eu o tenha decifrado,
Senti-me prisioneira da impotência
Em apelar a minha consciência
Que fosse libertar-me, com urgência,
Das dores de um amor dilacerado!